Na mesma velocidade em que a tecnologia avança, os bandidos também inovam e seguem as tendências tecnológicas para alcançar novos meios para aplicar golpes em cidadãos do bem. Afinal, como diria o ditado popular, “cabeça vazia é oficina para o mau”.
Com a chegada do Pix (nova modalidade de transação financeira criada há 1 ano pelo Banco Central que permite pagamentos e transferências de dinheiro para outra conta em apenas 10 segundos), os estelionatários estão se aproveitando dessa agilidade para fazer vítimas que, quando percebem que caíram num golpe, já é tarde demais para recuperar o prejuízo.
Nos últimos dias, essa prática criminosa fez com que muitas pessoas fossem até a 48ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Assis Chateaubriand para registrar ocorrências e danos financeiros.
“Os criminosos entram em contato com a vítima, se passando por um familiar, para fazer o pedido de transferências. Ou então, eles clonam o número de WhatsApp desse familiar ou mesmo entram em contato por meio de outro número telefônico, solicitando depósitos para pagamento de uma suposta dívida e que, na sequência, o valor seria devolvido. Como o bandido se passa por uma pessoa conhecida, seja filho, pai, mãe ou algum outro parente, na boa fé, a pessoa acaba fazendo o depósito e tendo prejuízos consideráveis”, explica o delegado.
Devido à incidência de casos, André Mendes reforça o alerta para a população e pede para que todos estejam muito atentos.
“Orientem seus familiares, especialmente as pessoas mais idosas, para que a gente não tenha mais vítimas lesadas com esse tipo de golpe. Essas transferências, geralmente, são de valores que a pessoa tinha conquistado pelo seu trabalho suado e o golpista leva em pouco tempo”, finaliza ele.
Confira esse tutorial:
5 dicas para se proteger de golpes na internet